
domingo, 22 de agosto de 2010
CENO-GRAPHIA para o auto da barca do inferno, Teuc, teatro da cerca, COIMBRA, 21 julho 2010
terça-feira, 13 de abril de 2010
instalação - livro
instalação - livro (para comemorar o mês que alberga o dia do livro)



Mercado Quebra Costas
dia 10 Abril (todo o dia)
na porta 18



Fotografias de Bruno O. Gonçalves e Eduardo Mendes
Considerando as artes plásticas uma dimensão com características específicas, únicas e diferenciadas de outros campos, deve por esse motivo explorar e claricificar essa mesma dimensão.
O livro como suporte físico, tem um percurso de produção linear, a narrativa da instalação utiliza essa alegoria da criação do "objecto livro" como tema e dá importância ao objecto/conteúdo do ponto de vista das suas potencialidades plásticas.
Título: "dimensão oculta"
Interveniente: Bruno O. Gonçalves
Suporte sonoro: Cláudio A. Vidal
Colaboração: Eduardo Conceição, Olga Moreira e Valter Lopes
Parceiro: Alfarrabista Arco da Almedina e Alma Azul
Materiais: 500 livros, madeira, fio de nylon, fio de sisal, lâmpadas, telescópio e uma caixa mágica.
Agredecimento: Organização do Mercado Quebra Costas, Associação "arte à parte" (pela assistência técnica) e à proprietária do telescópio.
Bibliografia usada na instalação sonora, (por Cláudio A. Vidal)
Steven Weinberg, Os três Primeiros minutos; Lennart Nilson, Como nasce uma Criança; Ilse Losa, Histórias inesqueciveis para crianças; Américo Areal, Mecânica do Automóvel; Eugen Herrigel, Zen e arte do tiro com arco; Thomas Bulfinch, O tempo da Fábula; Jean-Paul Sarte, a nausea; Lewis Carol, Alice no País das Maravilhas; Oscar Wild, O principe Feliz e outras histórias; Ian Livingstone, O Templo do Terror.
artigo escrito por: Bruno O. Gonçalves
quinta-feira, 4 de março de 2010
Instalação para o "Mercado Quebra-Costas", 9 Abril 2010
instalação com a temática "Livro", prevista para as antigas instalações da XM, presente todo o dia; Construída no dia 9, apresentada dia 10, e desmantelada no dia 11.
Interveniente: Bruno O. Gonçalves
Instalação sonora: Cláudio Vidal
Colaboração: Eduardo Conceição
Parceiro: Alfarrabista Arco da Almedina e Alma Azul
sinopse:
considero as artes plásticas uma dimensão com características específicas, únicas e diferenciadas de outros campos artísticos, deve-se por esse motivo explorar e clarificar essa mesma dimensão.
As artes plásticas devem ser abordadas de uma maneira activa, não esperando que ela nos diga algo de imediato, espôntaneo e claro. Não se senta e se espera... que nos diga algo de novo! Deve-se sentar e usufruir, contudo essa acção deve ser prolongada através do tempo. Nem sempre nos apercebemos da sua importância a curto prazo. De uma maneira mais erudita ou mais comum, apercebemo-nos da sua relação com o que nos rodeia. O contexto da obra, assim como o seu entendimento, surge também com a preocupação de o público querer entendê-la, mesmo que não goste, pode surpreender-se...
A obra física e a obra sonora...
O livro tem uma evolução, contudo, o suporte físico tem um percurso mais ou menos linear. O tema aqui abordado, dá importância, ao objecto e suas potencialidades plásticas, e menos ao seu conteúdo, não descurando e renegando a sua relevância, importância, significado ou representação.
A alegoria da sua existência é representada por uma narrativa em sentido inverso, do objecto materializado,à matéria prima que o compõe. Contudo a obra faz sentido por essa alegoria, mas não nasceu por isso, nasce simplesmente como uma mera representação formal e pode ser lida como tal.
O seu contexto alegórico simplesmente é um conceito que dá base e justifica a existência da obra. Outros conceitos surgem, sem a necessidade de serem exaustivamente enunciados, como subcategorias, porque cada indivíduo-especatador é suficientemente portável desses conceitos e mais alguns... toda esta significação da obra, que pode ser deixada à responsabilidade de quem a observa, enriquecem a sua performance como representação estática de uma dinâmica complexa que é a "construção/criação" de um livro (objecto/universo).
Os sons com ou sem ritmo, reforçam o ambiente em torno da instalação.
A relação...
Por fim a música, tendo uma dimensão comum, mais lúdica, tornando o espectador mais passivo, o que pelo processo reverso, torne com que seja alimentada novemente o desenvolvimento desse mesmo tipo de música...
Não subjugando o estímulo sensorial que a música nos provoca, nem esquecendo a escala,consideravelmente superior, mas inforiormente popular, de outros géneros de música que tenham como conceito-base, o estímulo da intervenção do espectador, a música aqui tratada, adquire uma dimensão dentro das artes plásticas e menos de "show", não precisando do espectador para ser diferente, mas precisando do entendimento por parte dele para poder adquirir significado...
Interveniente: Bruno O. Gonçalves
Instalação sonora: Cláudio Vidal
Colaboração: Eduardo Conceição
Parceiro: Alfarrabista Arco da Almedina e Alma Azul
sinopse:
considero as artes plásticas uma dimensão com características específicas, únicas e diferenciadas de outros campos artísticos, deve-se por esse motivo explorar e clarificar essa mesma dimensão.
As artes plásticas devem ser abordadas de uma maneira activa, não esperando que ela nos diga algo de imediato, espôntaneo e claro. Não se senta e se espera... que nos diga algo de novo! Deve-se sentar e usufruir, contudo essa acção deve ser prolongada através do tempo. Nem sempre nos apercebemos da sua importância a curto prazo. De uma maneira mais erudita ou mais comum, apercebemo-nos da sua relação com o que nos rodeia. O contexto da obra, assim como o seu entendimento, surge também com a preocupação de o público querer entendê-la, mesmo que não goste, pode surpreender-se...
A obra física e a obra sonora...
O livro tem uma evolução, contudo, o suporte físico tem um percurso mais ou menos linear. O tema aqui abordado, dá importância, ao objecto e suas potencialidades plásticas, e menos ao seu conteúdo, não descurando e renegando a sua relevância, importância, significado ou representação.
A alegoria da sua existência é representada por uma narrativa em sentido inverso, do objecto materializado,à matéria prima que o compõe. Contudo a obra faz sentido por essa alegoria, mas não nasceu por isso, nasce simplesmente como uma mera representação formal e pode ser lida como tal.
O seu contexto alegórico simplesmente é um conceito que dá base e justifica a existência da obra. Outros conceitos surgem, sem a necessidade de serem exaustivamente enunciados, como subcategorias, porque cada indivíduo-especatador é suficientemente portável desses conceitos e mais alguns... toda esta significação da obra, que pode ser deixada à responsabilidade de quem a observa, enriquecem a sua performance como representação estática de uma dinâmica complexa que é a "construção/criação" de um livro (objecto/universo).
Os sons com ou sem ritmo, reforçam o ambiente em torno da instalação.
A relação...
Por fim a música, tendo uma dimensão comum, mais lúdica, tornando o espectador mais passivo, o que pelo processo reverso, torne com que seja alimentada novemente o desenvolvimento desse mesmo tipo de música...
Não subjugando o estímulo sensorial que a música nos provoca, nem esquecendo a escala,consideravelmente superior, mas inforiormente popular, de outros géneros de música que tenham como conceito-base, o estímulo da intervenção do espectador, a música aqui tratada, adquire uma dimensão dentro das artes plásticas e menos de "show", não precisando do espectador para ser diferente, mas precisando do entendimento por parte dele para poder adquirir significado...
terça-feira, 2 de março de 2010
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