domingo, 22 de agosto de 2010

plein air 2010, Sul França (Aix-en-Provence)




coleção de postais 2010






alguns trabalhos da série de postais que realizei em formato 10,5X14,5 cm
nos ultimos 2 meses, explorando várias técnicas...

exposição de pintura, contrabaixo, primeia exposição individual


situ`arte, 3 de julho 2010












"FRAME OUT FRAME"
3X4 m (10 módulos de 1,5X0,8m)
acrilico sobre papel sobre chapa de zinco
3 julho 2010, pátio da inquisição, Coimbra
Bruno O. Gonçalves
(obrigado por toda a colaboração de todos os participantes que me ajudaram)

CENO-GRAPHIA para o auto da barca do inferno, Teuc, teatro da cerca, COIMBRA, 21 julho 2010


fotografia: Tatiana Santos


fotografia: Tatiana Santos



fotografia: Tatiana Santos


fotografia: Bruno Gonçalves

CENOGRAFIA REALIZADA POR:
BRUNO O. Gonçalves
EDUARDO Conceição

ilustrações / trabalhos poéticos, alguns exemplos

série de 15 trabalhos realizados/oficializados em março de 2010.


1. "short-life-story", março de 2010, Bruno O. Gonçalves


2. "logo pela manhã", março de 2010, Bruno O. Gonçalves


6. "still life", 2000-2010, Bruno O. Gonçalves

9. "abstração desfiguração", 2004, Bruno O. Gonçalves

terça-feira, 13 de abril de 2010

instalação - livro

instalação - livro (para comemorar o mês que alberga o dia do livro)
Mercado Quebra Costas
dia 10 Abril (todo o dia)
na porta 18





Fotografias de Bruno O. Gonçalves e Eduardo Mendes

Considerando as artes plásticas uma dimensão com características específicas, únicas e diferenciadas de outros campos, deve por esse motivo explorar e claricificar essa mesma dimensão.

O livro como suporte físico, tem um percurso de produção linear, a narrativa da instalação utiliza essa alegoria da criação do "objecto livro" como tema e dá importância ao objecto/conteúdo do ponto de vista das suas potencialidades plásticas.

Título: "dimensão oculta"
Interveniente: Bruno O. Gonçalves
Suporte sonoro: Cláudio A. Vidal
Colaboração: Eduardo Conceição, Olga Moreira e Valter Lopes
Parceiro: Alfarrabista Arco da Almedina e Alma Azul
Materiais: 500 livros, madeira, fio de nylon, fio de sisal, lâmpadas, telescópio e uma caixa mágica.
Agredecimento: Organização do Mercado Quebra Costas, Associação "arte à parte" (pela assistência técnica) e à proprietária do telescópio.

Bibliografia usada na instalação sonora, (por Cláudio A. Vidal)
Steven Weinberg, Os três Primeiros minutos; Lennart Nilson, Como nasce uma Criança; Ilse Losa, Histórias inesqueciveis para crianças; Américo Areal, Mecânica do Automóvel; Eugen Herrigel, Zen e arte do tiro com arco; Thomas Bulfinch, O tempo da Fábula; Jean-Paul Sarte, a nausea; Lewis Carol, Alice no País das Maravilhas; Oscar Wild, O principe Feliz e outras histórias; Ian Livingstone, O Templo do Terror.

artigo escrito por: Bruno O. Gonçalves

quinta-feira, 4 de março de 2010

Instalação para o "Mercado Quebra-Costas", 9 Abril 2010

instalação com a temática "Livro", prevista para as antigas instalações da XM, presente todo o dia; Construída no dia 9, apresentada dia 10, e desmantelada no dia 11.

Interveniente: Bruno O. Gonçalves
Instalação sonora: Cláudio Vidal
Colaboração: Eduardo Conceição
Parceiro: Alfarrabista Arco da Almedina e Alma Azul

sinopse:
considero as artes plásticas uma dimensão com características específicas, únicas e diferenciadas de outros campos artísticos, deve-se por esse motivo explorar e clarificar essa mesma dimensão.
As artes plásticas devem ser abordadas de uma maneira activa, não esperando que ela nos diga algo de imediato, espôntaneo e claro. Não se senta e se espera... que nos diga algo de novo! Deve-se sentar e usufruir, contudo essa acção deve ser prolongada através do tempo. Nem sempre nos apercebemos da sua importância a curto prazo. De uma maneira mais erudita ou mais comum, apercebemo-nos da sua relação com o que nos rodeia. O contexto da obra, assim como o seu entendimento, surge também com a preocupação de o público querer entendê-la, mesmo que não goste, pode surpreender-se...

A obra física e a obra sonora...
O livro tem uma evolução, contudo, o suporte físico tem um percurso mais ou menos linear. O tema aqui abordado, dá importância, ao objecto e suas potencialidades plásticas, e menos ao seu conteúdo, não descurando e renegando a sua relevância, importância, significado ou representação.
A alegoria da sua existência é representada por uma narrativa em sentido inverso, do objecto materializado,à matéria prima que o compõe. Contudo a obra faz sentido por essa alegoria, mas não nasceu por isso, nasce simplesmente como uma mera representação formal e pode ser lida como tal.
O seu contexto alegórico simplesmente é um conceito que dá base e justifica a existência da obra. Outros conceitos surgem, sem a necessidade de serem exaustivamente enunciados, como subcategorias, porque cada indivíduo-especatador é suficientemente portável desses conceitos e mais alguns... toda esta significação da obra, que pode ser deixada à responsabilidade de quem a observa, enriquecem a sua performance como representação estática de uma dinâmica complexa que é a "construção/criação" de um livro (objecto/universo).
Os sons com ou sem ritmo, reforçam o ambiente em torno da instalação.

A relação...
Por fim a música, tendo uma dimensão comum, mais lúdica, tornando o espectador mais passivo, o que pelo processo reverso, torne com que seja alimentada novemente o desenvolvimento desse mesmo tipo de música...
Não subjugando o estímulo sensorial que a música nos provoca, nem esquecendo a escala,consideravelmente superior, mas inforiormente popular, de outros géneros de música que tenham como conceito-base, o estímulo da intervenção do espectador, a música aqui tratada, adquire uma dimensão dentro das artes plásticas e menos de "show", não precisando do espectador para ser diferente, mas precisando do entendimento por parte dele para poder adquirir significado...